Vou querer namorar? Não. Vou querer casar? Não. Vou querer pra pai dos filhos? Não. Então deixa pra lá que já tô velha pra essa palhaçada
História escrita a lápis, lápis-borracha para tudo ser mais prático. Escrita de qualquer jeito, torta, em linhas invisíveis. Com um início de perder o fôlego, mas com um eterno três pontinhos num final que nem existe.
Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam..
E eu to vivendo uma paixão de cinema.
Sim , daquelas vistas nos filmes de amor que passam na sessão da tarde. Onde o cara é lindo, romântico e apaixonado e a mocinha é aquela que todos querem casar..Mas sim, tem algo mt errado nessa história logo de começo. EU SOU A MOCINHA!
O que pode dar mais errado do que escalar a atriz errada para o papel de protagonista?
Não nasci para mocinha de folhetim. No máximo me encaixariam para protagonista num romance trash cheio de clichês impossíveis, onde a moça apesar de fazer todas as merdas possíveis num encontro, acabasse conquistando o príncipe encantado. Essa sou eu.
Faço parte de um filme que não é meu. Onde tudo é perfeito, todos os encontros são de amor, as palavras são bem colocadas e o fundo é feito de trilha sonora da melhor qualidade. A última vez que participei de um filme desse fui trocada no último minuto por outra atriz mais certinha.. Aquela coisa de encaixar no papel em vez de incendiar a tela, não se fazem mais Marilins como antigamente..Tirei minha saias de fita do armário e vesti o personagem.. É bom poder ser 2,3, mil pessoas ao mesmo tempo!!!